ZEweed

O turismo da canábis

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O turismo da canábis está em ascensão, com a canábis a tornar-se legal em cada vez mais países,  e o mesmo acontece com o número de turistas que procuram locais onde possam aproveitar e conjugar o férias com a canábis.

Existem várias opções, entre as quais podem ser aproveitadas, ainda este ano ou no próximo, após passar esta fase mais difícil em que vivemos:

Na Europa, Amsterdão é popular pelas seus canais, pelas coffee shops, e pelos munchies diversificados que oferecem, sendo um destino muito procurado para este tipo de turismo. Para comprar canábis numa das centenas coffee shops, a idade mínima é de 18 anos, e a quantidade máxima a comprar por dia é de 5 gramas. Em Barcelona (Espanha), para se adquirir canábis é necessária a inscrição num clube de canábis. Assim que faça a inscrição e que se torne membro de um clube, pode-se fumar no mesmo,  embora existam outros clubes que deixam que se leve canábis para fora.
Viajando para a América, Denver é uma cidade pioneira no que respeita à canábis, e onde existem estadias específicas para consumidores de canábis

No Canadá, Vancouver é a par de Amesterdão um destino procurado pelas vistas deslumbrantes das montanhas e onde a canábis é legal para fins medicinais e recreativos. O Uruguai foi o primeiro país do Mundo a legalizar a canábis para fins recreativos. Neste País, recomendamos o destino – Montevideu – onde só é necessário ir a uma farmácia, no entanto é necessário fazer-se um registo e dez gramas é o limite máximo por semana.

A Jamaica (Caraíbas) é um destino paradisíaco pelo clima, pela natureza e pela canábis, que só se tornou descriminalizada há meia dúzia de anos. Para adquirir só comprando a rastafáris, visto que não existem clubes nem lojas que vendam.

No Sri Lanka, para quem gosta de celebrações espirituais e de medicinais tradicionais, é um destino perfeito e aqui o cultivo de canábis é permitido, mas apenas pelo governo e pelos produtores com visto do mesmo. A venda da canábis está mais ligada para fins medicinais, no entanto não é impossível de obter a mesma.

Na India, embora o seu consumo seja teoricamente ilegal, é possível adquirir em algumas lojas mas apenas em bebida. Todavia, as celebrações e a ganja (canábis) estão intimamente ligadas e por isso, também não é difícil de consumir, e aproveitar para o fazer enquanto se participa numa celebração. Existe outros tantos locais onde se pode aliar o turismo ao consumo desta planta medicinal, e um dia, certamente,  a sua legalização terá sido expandida para uma larga maioria de países, deixando de ser um motivo para ir quando passará a ser normal, e olhada como uma planta sagrada da mãe natureza.

SXSW Cancelado

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Depois de anunciarmos há uns meses atrás que iria existir um espaço dedicado à canábis, no South by Southwest (SXSW), com o cancelamento do festival por motivos do covid-19, o mesmo já não irá acontecer. 

O cancelamento do SXSW fez com que outros organizadores de eventos relacionados com o setor da canábis seguissem o exemplo, sendo que já são dezenas de por todo o mundo a cancelarem eventos desta temática.

Mais de 55.000 pessoas assinaram uma petição no change.org a solicitar o cancelamento do festival, que em 2019 atraiu mais de 400.000 pessoas de todo o mundo.
Em 34 anos de existência, é a primeira vez que o festival não ocorrerá. Os organizadores estão a explorar diversas opções para reagendar o evento, e estão a trabalhar para fornecer uma experiência online SXSW, o mais breve possível, de acordo com as informações apresentadas no site do festival. 

Apesar disto, nem tudo é mau, pois o SXSW vai exibir os filmes inscritos na competição principal e colocá-los disponíveis através de um serviço de streaming. Neste sentido, as equipas da maioria dos filmes inscritos na competição, caso optem por os partilharem em “streaming”, e a maior parte dos membros do júri se disponibilizem a assistir aos mesmos, terão ainda a possibilidade de receber prémios distribuídos para os melhores da edição 2020; as longas metragens também poderão concorrer.

O SXSW estava previsto para decorrer nos dias 13 e 22 de Março, em Austin.

Le cannabis pour soigner le Coronavirus ?

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Chloroquine, plasma de patients guéris, vaccin BCG… plusieurs protocoles de soin destinés aux patients atteints du COVID 19 sont en cours d’étude. Parmi les traitements prometteurs, un nouveau venu: le cannabis,  dont certaines molécules offrent de remarquables vertus antiinflammatoires. Le mal du siècle soigné avec une herbe qui a été bannie depuis près de cent ans ?

«Ce que nous savons du cannabis médical au cours de la littérature et de l’expérience que nous avons eue au Canada au fil des ans, c’est qu’il existe des propriétés anti-inflammatoires connues des cannabinoïdes – les cannabinoïdes étant les ingrédients actifs qui proviennent de la plante de cannabis,», explique le Dr Mohan Cooray, président et chef de la direction de Cannalogue (un détaillant de cannabis médical en ligne dirigé par des médecins, basé à Toronto) dans les colonnes du Toronto Sun.
En plus de cela, nous savons d’un point de vue médical que ces ingrédients actifs ont des propriétés immunomodulatrices, ce qui signifie qu’ils augmentent le système immunitaire pour le rendre meilleur … et nous l’avons vu dans des maladies telles que la maladie de Crohn, la polyarthrite rhumatoïde et la sclérose en plaques que le cannabis médical fonctionne comme un immunomodulateur naturel”.

Alors que la plupart des personnes qui ont été testées positives pour le coronavirus éprouvent de légers symptômes  tels que de la fièvre et fatigue, le virus pourrait également déclencher des problèmes respiratoires – une réponse inflammatoire qui conduit dans certains cas à une pneumonie et une hospitalisation, avec entrée en réanimation pour les cas sévères.

C’est lors de cette intubation et placement sous sédatifs que le corps a besoin de toutes les aides possibles pour combattre l’inflammation, sans porter atteinte aux organes vitaux, et sans utiliser de médicaments type cortisone ou anti-inflammatoires non stéroïdiens. Et c’est là que le les propriétés de la belle plante pourraient être des plus intéressantes. La majorité des décès dus au COVID-19 surviennent chez des patients âgés ou souffrants de troubles médicaux tels que les maladies cardiaques et le diabète. Au Canada, il y a à ce jour 16677 cas confirmés  de coronavirus et 323 décès.

Le Canada et la France font parti des pays qui participent à l’essai clinique mondial de l’Organisation mondiale de la santé sur l’efficacité de quatre médicaments et combinaisons de médicaments contre le COVID-19. Les médicaments testés dans le cadre de l’essai Solidarité comprennent: les médicaments antipaludiques, la chloroquine et l’hydroxychloroquine; le Remdesivir, qui a été testé sur des patients Ebola; le Lopinavir / Ritonavir, qui a été utilisé pour traiter les infections à VIH; et la combinaison Lopinavir / Ritonavir/Interféron, dans le protocole de soins de la sclérose en plaques.

À l’heure actuelle, aucun traitement n’a été approuvé par l’OMS dans la lutte contre le COVID-19

Como plantar canábis nos nossos jardins?

Os cultivadores ao ar livre utilizam o melhor que a mãe natureza tem a oferecer na esperança de produzir a melhor colheita possível. Muitos consumidores de canábis afirmam que a melhor que já experimentaram foi cultivada ao ar livre – outdoor- sob todo o espectro da luz solar natural. Esse espectro único cria uma variação maior de canabinóides e terpenos do que a iluminação artificial, enquanto o crescimento interno é frequentemente destinado a produzir níveis mais altos de THC, em particular.

A canábis é cultivada ao ar livre há milhares de anos, no entanto requer um conjunto de atenções, sendo necessário perceber como é que funciona todo o processo e sob que condições é que o crescimento ao ar livre “traz mais frutos”.

Cultivar ao ar livre é uma ótima opção para quem é iniciante no cultivo de canábis e quer aprender a plantar. Ao crescer ao ar livre, a luz solar terá um grande impacto no crescimento e desenvolvimento da planta. Para jardins que não tenham restrições de altura, e que podem deixar a planta crescer à vontade, as vantagens são significativas.

No entanto, os cultivadores ao ar livre também enfrentam alguns agentes externos e naturais que podem diminuir o rendimento geral ou reduzir a qualidade da colheita. A diminuição da luz num dia nublado ou chuvoso, o risco de existirem pragas a tentar estragar a planta e a  limitação a uma estação de cultivo por ano são um dos principais elementos a ter em conta.

No que respeita ao seu cultivo é necessário o mínimo de ferramentas básicas de jardinagem: um bom solo, vasos, uma mangueira com acesso à água e um local no quintal receptor de maior luz solar.

Para além disto, é importante contextualizar e percebê-la um pouco. A canábis é uma planta resistente que se adapta a diferentes climas em todo o mundo, das montanhas frias e áridas às regiões mais húmidas. Contudo, esta planta ainda é suscetível a condições climáticas extremas, como os ventos fortes que destroem galhos ou até árvores ou chuva excessiva originando mofo. Desta forma, podemos perceber que a tarefa ao ar livre apresenta desafios aos produtores, mas que podem ser evitados, desde que sejam planeados. Conhecer a temperatura ideal da planta,  a quantidade e intensidade de luz disponível durante a estação de cultivo, o melhor local e o tempo ideal são alguns dos passos importantes para que ela cresça saudável. Por exemplo, temperaturas entre os 23 e os 25 graus Celsius, são ideais para a canábis, enquanto que temperaturas superiores a 31º e inferiores a 14º atrasam o seu crescimento; ter atenção à variação da temperatura é outro dos passos importantes a ter em conta.

Entre os dois hemisférios, ela varia: no Hemisfério norte, pode ser plantada no inicio e a meados da primavera, e geralmente colhida a meio do outono; no hemisfério sul, é ao contrário, plantada no inicio e meio do outono e colhida a meio da primavera.

Com o solstício em ambos os Hemisférios, a planta adapta-se à transição natural para o período de floração. Um bom planeamento para o cultivo e colheita aliada aos factores aqui já descritos, resulta numa planta mais saudável.

No que respeita ao solo, este deve ser escuro, rico em nutrientes e ter uma textura suave, sendo que a sua estrutura deve ser capaz de reter água, e ao mesmo tempo, permitir o excesso de drenagem. A quantidade de água que uma planta precisa depende muito do tamanho, do tamanho do recipiente, do tipo de solo e das condições ambientais gerais, como o clima e a intensidade do sol. Plantas maiores e ambientes mais quentes tendem a usar mais água do que plantas menores e clima mais frio. A quantidade de água mudará ao longo do ciclo de uma planta.

Durante o estágio vegetativo, as plantas devem ser regadas completamente, enquanto se aguarda para regar novamente até que a parte superior do solo tenha secado. Pode-se regar todos os dias ou a cada quatro dias, dependendo das condições, mas o tempo entre as regas torna-se mais curto à medida que a planta desenvolve as suas raízes. As plantas murchas e o solo seco são um sinal direto de que elas precisam de água. Folhas caídas, juntamente com o solo húmido, são um sinal de excesso de água. Ambos são erros comuns e podem ser corrigidos com alguma prática.

Para um pequeno jardim, a rega manual é a maneira mais fácil e barata de regar as plantas, e permite que se possa familiarizar com as necessidades de cada cultivo, fornecendo a cada planta a quantidade exata de água necessária.

No que respeita às pragas e plantas silvestres, estas são uma ocorrência inevitável ao cultivar ao ar livre. A maioria dos problemas pode ser evitada com o planeamento adequado. Criar uma área de protecção à volta da planta, limpando-a pode ajudar, mas criando e mantendo a planta saudável será mais eficaz, pois esta “combate-as” naturalmente.  As ervas daninhas não danificam a canábis, mas competem pelos nutrientes do solo e reduzem a qualidade e o rendimento das colheitas. No que respeita ao controlo da praga, é importante que se evite pulverizar inseticidas sintéticos nas plantas de canábis, e que só se utilize em casos necessários soluções de pesticidas orgânicos, usados de forma adequada, todavia o melhor é evitar o seu uso enquanto a planta cresce. Existem também alguns insectos que protegem as plantas das pragas, sendo uma forma mais natural que o recurso a pesticidas.

Mesmo que seja legal cultivar canábis ao a livre, é importante que se tomem algumas precauções de forma a ocultar da vista das pessoas, e existem formas de a esconder, como por exemplo, camuflando-as com outras plantas; para além disso existem algumas técnicas que podem ajudar a manter as plantas mais curtas, e consequentemente, menos vistosas.

Em suma, a prática é amiga da perfeição, portanto, é importante que se acompanhe sempre o crescimento diário e que se anote o processo de desenvolvimento, o pode ajudar a garantir que as colheitas tenham sucesso.

NFL e a canábis

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A Liga Nacional de Futebol Americano está prestes a fazer uma mudança dramática na sua política de testes de drogas, graças a um novo acordo entre a Associação Nacional de Jogador da Liga Nacional de Futebol Americano e os proprietários das equipas da NFL. 

De acordo com o novo CBA (Acordo de Negociação Colectiva da NFL), os jogadores não enfrentarão mais suspensões por testes positivos de canábis, e o período de testes de drogas será restrito às duas primeiras semanas de treino. 

De acordo com a ESPN, o limite para um teste positivo de canábis aumenta assim de 35 para 150 nanogramas de THC.

“A ideia é focar o programa de medicamentos nos cuidados clínicos, em oposição à punição. Basicamente, se se obter um resultado positivo, o teste será revisto por um conselho de profissionais médicos nomeados em conjunto para determinar se é necessária a intervenção de algum tratamento.
O acordo com a NFLPA também refere que “violações da lei por posse de canábis geralmente não resultarão em suspensão”.

A mudança de política é um marco enorme para uma liga que há muito tempo assume uma posição restrita contra o uso de maconha. 

Historicamente, os jogadores enfrentam penalidades significativas, sob a forma de multas e suspensões, por testes positivos. 

A NFL está a seguir os passos da MBL (Liga Principal de Beisebol)

Yoga e a canábis

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No Yoga atinge-se o estado mental puro que permite que a disciplina escolha a ingestão correta de alimentos e ervas.

A ganja, como a canábis é chamada na Índia, é considerada uma erva sagrada de Shiva, devido ao efeito que tem na mente de se interiorizar, com foco. Lá, esta deve ser fumada exclusivamente para levar a mente ao estado de perfeito.  O efeito de fazer uma viagem interior através da canábis é transcender a mente, ou seja, ir além do sono para o um quarto estado de consciência – turiya – transcender a consciência corporal, isto é, ir além da fome, calor e frio e ter a capacidade de capacitar a mente com clareza, discernimento, criatividade e foco. Todos estes efeitos são, na verdade, quase os efeitos opostos que se pode ter quando a canábis é consumida apenas para uso recreativo.

Para os yoguis, existem vários passos que estimulam e melhora o consumo da canábis, para uma consciência superior. Deixamos aqui esses passos:

1- Mantenha o estômago leve, ou seja, garanta um intervalo de pelo menos duas horas antes de fazer uma refeição. Um estômago leve permite que a mente ultrapasse a consciência corporal;

2- Sente-se num espaço calmo interior. Torne-se consciente da respiração com inspirações mais profundas, inspirações mais longas e expirações mais duradouras;

  1. Sinta a sua alma como o verdadeiro espírito interior. Faça uma oferenda mental da canábis ao seu “Eu”, a parte alegre de si;
  2. Inspire – dobre a língua enquanto inspira. Inspire e imagina a respiração a partir do final da coluna vertebral – o chakra da raiz.
  3. Retenha a respiração – prenda a respiração e visualize lentamente o ponto acima do umbigo como o ponto onde as energias se encontram em repouso.
  4. Expire – expire com os olhos fechados e focados no “terceiro olho”, o ponto entre as sobrancelhas.
  5. Respiração do crânio: inspire com os pulmões cheios, retenha a respiração, foque-se no terceiro olho e faça pequenas “explosões de expiração” visualizando o terceiro olho utilizando o diafragma. Repita, algumas vezes.
  6. Inspire, retenha a respiração e foque no terceiro olho, suspire lentamente e sinta o som a tornar-se ressonante ao visualizar uma luz no terceiro olho.
  7. Foque-se no terceiro olho e encontre um espaço calmo onde está no momento – onde não exista espaços para pensamentos do passado ou do futuro – concentre-se só no agora.
  8. Acene à calma e à alegria que existe dentro de si – esta é sua alma.
  9. Diga um mantra que goste, o que vai permitir focar-se num só ponto, num só espaço, e ajudar a concentra-se no agora. Aconselho este: Om Gam Ganapataye Namaha
  10. Leve a canábis ao seu coração, pense em numa intenção, ou seja,  e sinta a canábos a ser abençoada por sua divindade favorita de adoração – um deus, outra entidade, um ser. O mantra aqui escolhido é um dos meus favoritos, sendo que qualquer um deles, que vos abrace e com que se sintam focados e elevados terá a mesma intenção. Muito mais que consumir para ficar “high”, o importante é aproveitar a viagem, e senti-la em plenitude, segundo estes passos, como uma verdadeira celebração, com gratidão.

Canábis no Mundo

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A legalidade da canábis para uso medicinal e recreativo varia de acordo com o país, no que respeita à posse, distribuição e cultivo, e em relação à medicina como pode ser consumida e em que condições médicas pode ser usada. 

O consumo de canábis para fins recreativos é proibido na maioria dos países, contudo muitos adoptaram uma política de descriminalização, como foi o caso de Portugal, tornando-se o primeiro país no mundo a adoptar esta política, em 2001, todavia, como já sabemos, nem tudo é tão relativo. Outros países têm penas muito mais severas, como alguns países da Ásia e do Médio Oriente, onde a posse de pequenas quantidades é punida com pena de prisão por vários anos. Os países que legalizaram a canábis recreativa são o Canadá, a Geórgia, a África do Sul e o Uruguai. Além disso, 11 estados e o distrito de Columbia, nos Estados Unidos, e o Território da Capital Australiana, na Austrália, legalizaram a canábis recreativa. A legalidade varia nesses países quando se trata de venda comercial. Em alguns países como o caso de Espanha e Holanda, foi adoptada uma política onde a venda de canábis é tolerada em estabelecimentos licenciados. Os países que legalizaram o uso medicinal da canábis são: Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Chipre, Alemanha, Grécia, Israel, Itália, Jamaica, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Noruega, Holanda, Nova Zelândia, Peru. , Portugal, Polônia, Suíça e Tailândia. Outros possuem leis mais restritivas que apenas permitem o uso de certos medicamentos derivados da canábis.  Tendo em conta que a legalização da canábis se está a expandir pelo mundo, qual será o seu futuro? 

Na Europa, o processo de mudança das leis para permitir o uso de canábis medicinal ou recreativa está a avançar a um ritmo lento, contudo essa tendência pode ser revertida, bastando que um país comece a  legalizar a canábis para que os outros sigam o exemplo, e alguns países estão já nesse processo de decisão. 

Em França as sentenças obrigatórias por pequenos crimes relacionados com a canábis foram abolidos e algumas leis relacionadas com o consumo de canábis estão em vias de serem alteradas. Em Espanha e na Holanda, embora possa ser comprada e usada em cafés selecionados, o próximo passo será de legalizar o uso para todos os seus cidadãos, desde que outros países europeus liderem o caminho.O Luxemburgo já se comprometeu a legalizar a canábis provavelmente para o futuro próximo, e não houve desaprovação pública dos países vizinhos. A Itália legalizou a canábis para fins medicinais em 2013 e estão a estudar o mesmo para fins recreativas, visto que actualmente já possuem um sistema denominado de “canábis leve” que permite o acesso à canábis com THC mais reduzido. 

Na República Checa, o uso de canábis para fins medicinais é legal, e o seu consumo é acessível para a maioria das pessoas, sendo que potencia o próprio turismo e consequentemente a economia neste País. Porventura, pode ser esse um dos principais factores para que seja legalizada, futuramente.

Portugal, que descriminalizou todas as drogas em 2001, trata do consumo recreativo como um  problema médico e não como um crime. Tendo já legalizado para fins medicinais, sendo um País apetecível para o cultivo, o próximo passo está mais perto de ser concretizado, que também poderá ser influenciado pela questão económica.

Há 3 anos,  a Alemanha deu luz verde para tratamentos médicos com recurso à canábis. Segundo o governo alemão, os médicos podem prescrever canábis para pacientes doentes que não têm outra alternativa terapêutica. O uso recreativo de canábis ainda é proibido, embora a posse de pequenas doses normalmente não sejam processadas como crime. No que diz respeito aos produtos CBD, a Alemanha possui uma das regulamentações mais permissivas da Europa. 

Para além dos produtos de CBD, a Alemanha também adotou uma postura em relação aos produtos que contêm (THC) – o composto responsável por gerar efeitos psicoativos. A lei atual estabelece que a canábis medicinal deve conter menos de 0,2% de THC.

Na América, o Canadá legalizou o uso da maconha para fins recreativos em 2018, mas essa não é uma legalização geral, pois cada província pode regular o uso, crescimento e venda de seus cidadãos e algumas províncias são mais tolerantes que outras.

Nos EUA, já existem 11 estados que legalizaram a canábis para fins recreativos e outros 33 que a aprovaram para fins médicos. A maioria dos cidadãos americanos é a favor da legalização a nível federal. Esses números crescem quase diariamente, e os políticos parecem concordar. Com as eleições deste ano, são muitos os políticos que estão Com as eleições no ano presente, a legalização no seu todo será certamente uma temática a ser proposta nas campanhas. 

No México a canábis foi legalizada para uso medicinal há alguns anos, no entanto, o Supremo Tribunal Mexicano decidiu que a proibição absoluta para fins recreativos era inconstitucional, sendo que dia 30 de Abril tudo indica que será legalizado para fins recreativos.

No Brasil, o rosto presidencial associa a legalização da canábis a algo prejudicial, no entanto, sã vários os países latino americanos a discordar da sua posição, entre os quais: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, os quais alguns destes já legalizaram para uso medicinal e pessoal. Já o Uruguai foi o primeiro país a legalizar a maconha recreativa, o que impulsiona a legalização no seu todo, nos restantes Países vizinhos. 

No continente asiático, embora as Filipinas e a Indonésia sejam extremamente rigorosas com suas leis acerca da canábis, alguns países asiáticos estão a caminhar para a legalização. A Tailândia legalizou a canábis medicinal em dezembro de 2018 e tem o clima perfeito para o cultivo de canábis e para exportação para outros países, contudo a legalização na sua totalidade ainda não está em vista.

A África pode ser o continente que implementará o uso medicinal e recreativo mais rapidamente. Em 2019, o Tribunal Constitucional da África do Sul decidiu que não haveria penalização pelo uso privado e pelo cultivo de canábis. Posteriormente, o Zimbabwe, o Lesotho, a Zâmbia e agora o Malawi já aprovaram o uso de canábis para fim medicinal e recreativo. A oportunidade para cultivo e exportação da canábis poderá influenciar na sua rápida legalização pelo continente.

Do outro lado do Oceano, a Jamaica é um paraíso para os amantes de canábis, no entanto, só recentemente é que a lei sofreu ajustes para fins recreativos permitindo até 57 gramas. O cultivo de até 5 plantas na própria casa também deixou de ser um crime. A canábis também pode ser usada para fins médicos, enquanto os rastafáris podem usar como uma forma sagrada. 

Em suma, estamos a assistir a uma aceleração do processo de legalização, especialmente para fins medicinais, no entanto, por diversos factores, entre os quais o económico, a legalização para fins recreativos está-se a aproximar em diversos Países do Mundo. Como foi afirmado anteriormente, o primeiro passo será uma questão de exemplo.

ZE ARTISTA DEL MES: JAY-T.

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Cada mes, el equipo editorial de Zeweed se reúne con un artista en ascenso que nos parece un embajador de la cultura de la hierba. Este mes es Jay-T, un joven artista italiano que trabaja en juegos de imagen en torno a la hierba.

¿Puede darnos una rápida introducción a su trabajo?
Soy diseñador gráfico, o mejor dicho, estudié diseño gráfico. Jay-t es mi alter ego más artístico, me gusta manipular imágenes y siempre trato de crear una asociación visual que se refiera a la imagen original y/o cree una nueva.

¿Cómo ha impactado la hierba en su trabajo?
La marihuana no fue un tema predominante al principio, soy sobre todo un fanático del diseño, del diseño gráfico, de la ropa de calle y de la música. Pero llevo más de quince años fumando marihuana, es un elemento “constante” en mi vida, así que era natural que se convirtiera en un tema clave en mi trabajo.

¿De dónde vienes y cuál es la ley sobre este tema allí?
Soy italiano, nacido en Sicilia y ahora vivo en Milán. La ley en Italia es muy dura para la gente que fuma cannabis. Fumar, vender y cultivar cannabis es ilegal. Es muy complicado, incluso hoy en día, hacer que la gente entienda todo el potencial de esta planta.

¿Cuál es su opinión sobre el tema?
Creo que aquí en Italia el Estado y la Mafia están haciendo todo lo posible para mantener este negocio ilegal por obvias razones de interés económico. La legalización es un círculo virtuoso y creo que es esencial legalizar y regular la venta y la producción de cannabis.

¿Cuéntenos sobre su mejor viaje?
No tengo uno específico en mente, excepto quizás cuando tenía diecisiete años busqué mi control remoto por más de media hora antes de encontrarlo en el refrigerador?

¿Cuándo y cómo encontraste tu toque personal?
No sé si ya he encontrado mi toque personal, y no quiero estar encerrado en la camisa de fuerza de un estilo. Por lo tanto, no podré dar una definición precisa, pero digamos un enfoque simple, porque sin tipografía, colores planos en el fondo, un estilo directo y crudo.

¿De dónde sacas tu inspiración?
Honestamente me inspiro en todo lo que me rodea, todo lo que siento y lo que sucede a mi alrededor. A veces sólo hace falta una palabra para iluminar o crear algo nuevo, otras veces es música y películas, todo puede convertirse en una fuente de inspiración.

¿Quiénes son los artistas que más te han influenciado?
Los que más me han influenciado son Tony Futura, SuckerTom, Paul Fuentes, los Creatonautas y hasta Salvador Dalì y su surrealismo. Mis influencias son muy diversas…

¿Existen otras formas de arte que interactúan con la suya?
Me encanta trabajar la madera, siempre he ayudado a mi padre en el campo, me transmitió su pasión por el bricolaje y el trabajo manual. He intentado pintar con mi novia, pero a diferencia de ella no sé hacerlo y sólo produzco extrañas abstracciones.

¿Tienes una exhibición en marcha?
No, pero me encantaría mostrar mi trabajo. Ahora mismo Instagram es mi escaparate.

 

Puendes encontrar a Jay-T en su pagina de Instagram.

Trabajo con futuro: Probador de Cannabis

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Desempleados aturdidores, regocíjense, sus años como entrenador de surf no habrán sido en vano! Nunca te faltan cosas buenas, Zeweed te ha conseguido un gran trabajo. Basado en caladas.

«  Weed tester.  »
Por muy surrealista que parezca el título, es en realidad el portador de una profesión en auge. El principal empleador en este momento es la empresa  American Marijuana (que utiliza la hierba con fines medicinales), que ofrece un anuncio muy atractivo: probar productos por un salario de 36.000 dólares al año, o un cómodo ingreso mensual de más de 3.000 euros al mes. 3000 euros, para fumar hierba, sí, pero no de cualquier manera.

La compañía espera que su probador examine detenidamente los productos de cannabis para recoger información precisa. Luego se trata de filmarse a sí mismo criticando las diferentes muestras (marihuana, productos comestibles, productos en vapor…), escribiendo artículos y devolviéndolo todo por teletrabajo. Un regalo de Dios.

Condición, de todos modos: para no ser un fumador dominical, la empresa busca un verdadero profesional, con un conocimiento profundo del cannabis, capaz de evaluar con precisión los diferentes productos.

Sabor, olor, aspecto, características de los efectos, duración del subidón, aspecto del humo… Todo tiene que ser peinado con un peine de dientes finos, y en matices por favor. Y con docenas de hierbas diferentes, es mejor saber de qué estás hablando.

Otros requisitos: vivir en un estado americano o canadiense donde la ley ya permita el uso de cannabis medicinal, ser mayor de edad y demostrar un estado de salud sin contraindicaciones para el uso de la marihuana. Tanto más cuanto que se trata de usarlo todos los días o casi todos los días. Si el perfil se ajusta al anuncio, como en cualquier otra búsqueda de empleo, la empresa esperará obviamente un CV y una carta de presentación. ¿Pegado en L?

Para solicitarlo, ¡está aqui !

Pao

Fast Food: El mercado de los munchies

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Si los munchies, el hambre canina inherente al consumo de hierba, son un gran clásico de la cultura del cannabis, su impacto económico nunca ha sido cuantificado con precisión. Hasta ahora.

¿Quién no ha tenido ganas de vaciar su nevera o la despensa después de haber fumado un porro o dos? Un ansia irrefrenable de “comer” que ya no es un fenómeno de pequeña escala, sino un asunto nacional. Por lo menos en los países que han legalizado recientemente el cannabis.

The Economist lo demuestra con más que gráficos edificantes, el incontrolable antojo de chocolate o queso fundido entre porreros beneficia a las marcas de comida rápida.

La estimulación del apetito inducida por el cannabis (específicamente debido a un efecto inhibidor de la serotonina en las neuronas del hipotálamo) es tan despiadada como tenaz; un tipo de impulso que puede ocurrir en cualquier momento dependiendo de los hábitos de consumo.

Los restaurantes de comida rápida parecen ser la opción ideal, ya que sirven productos grasos y dulces en menos de cinco minutos y 10 dólares. Se trata de un importante salto adelante, con un aumento del 5,3% en las ventas de patatas fritas en los estados de los Estados Unidos que han legalizado el cannabis.

Un hambre de canina y un impulso en el mercado de valores para las cadenas de comida rápida, cuyos cotizaciones han ido bajando en los últimos años, por culpa de la moda del “healthy”. La única publicación de este estudio americano habría permitido a MC Donald’s subir un 0,46% en la Bolsa de Nueva York. Los beneficios económicos son ciertos, vinculados al gran número de restaurantes del país, pero la empresa no desea particularmente asociar su imagen con la del cannabis.

Excepto por la marca McDonald’s, que es la beneficiaria absoluta de la legalización del cannabis, las marcas KFC y Burger King también se están beneficiando del fenómeno: más del 43% de los consumidores de cannabis dicen haber estado en uno de sus restaurantes en las últimas cuatro semanas. Un efecto colateral que puede ser bienvenido para algunas de las principales marcas de comida rápida, pero que ya podría ser motivo de preocupación para las autoridades sanitarias en un país en el que más de dos de cada cinco adultos son obesos.

Pao

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